Acaba de ser publicado o segundo
número da PrisMagazine, revista especializada em Orientação e
dirigida por Jeremias Araújo. Da apreciação do todo, ressalta a
enorme evolução face à edição de lançamento, quer no tocante ao
número de páginas, quer no que se refere à qualidade, variedade e
importância dos conteúdos.
Surgiu no passado mês de Setembro e
foi uma verdadeira “pedrada no charco” do incipiente (ou
praticamente inexistente) setor da comunicação da Orientação
Brasileira. Jeremias Araújo, o responsável pela PrisMagazine,
relacionava, nesse primeiro número, o aparecimento da Revista com a
necessidade de “unificar os conhecimentos da Orientação, de
expandir informações, de tornar a público o alcance dos nossos
eventos e dos benefícios que o nosso desporto traz a quem o
pratica”. Surgia assim “a mais nova ferramenta de informação
sobre a Orientação no Brasil e no Mundo”.
Neste segundo número [AQUI],
a evolução é notória e corresponde a uma legítima ambição de
fazer mais, de fazer melhor. Para tal, Jeremias Araújo, apoiado numa
equipa de edição que inclui ainda Rafael Dantas e José Alexsandro,
reuniu um vasto painel de colaboradores – onde o Orientovar,
orgulhosamente, se inclui -, dando à estampa um conjunto ao nível
do que de melhor se faz no Mundo. É, seguramente, com grande emoção
que se “folheiam” as 50 páginas que compõem a Revista, ao
encontro dos factos que fazem a história da Orientação brasileira,
dos eventos que marcam a atualidade e das gentes que, discretamente
ou de forma mais empenhada, ajudam a elevar, a cada dia, o nome da
Orientação no Brasil.
Das notas de leitura desta edição da
PrisMagazine, o destaque vai inteirinho para a “História da
Orientação Feminina Brasileira”, artigo com texto e fotos de
Carla Maria Clausi, escrito com enorme coração, mas sobretudo com o
saber de experiência feito de quem começou a praticar a modalidade
em 1986 e é a grande pioneira da Orientação feminina brasileira.
São oito páginas de História e de estórias que traçam um
percurso de 45 anos da Orientação no país irmão e onde se
enfatiza a medalha de bronze alcançada pela Estafeta Feminina
Brasileira nos V Jogos Mundiais Militares do CISM, em 2011, “a
maior conquista feminina na Orientação”. Outros apontamentos de
enorme qualidade e interesse são a “História da Orientação da
Bahia”, por Tatye Veríssimo, a apresentação dos clubes COMPass e
CORELE, em artigos assinados respetivamente por Sérgio Brito e
Waldson Estrela e para os resumos alargados dos VI Jogos Mundiais
Militares do CISM (Mungyeong, Coreia do Sul) e da 3ª etapa do
Campeonato Brasileiro de Orientação. Uma nota ainda para o
interessante artigo de Junior Dias sobre “os 9 acessórios e
equipamentos principais que um orientista deve conhecer” e, numa
saltada “ao lado de cá do Atlântico”, para um revisitação do
Porto City Race 2015, artigo da autoria de Joaquim Margarido.
Saudações orientistas.
Joaquim Margarido
Sem comentários:
Enviar um comentário